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A assembleia de aderentes do BE-Madeira foi convocada para o próximo sábado pelas 10h00.

O Povo bem pode passar fome que o PSD nunca vai tocar nos privilégios que criou para a "máfia no bom sentido". Após 40 anos de PSD no poder a Madeira continua a ter índices de pobreza bem mais altos que qualquer região do continente.

O reforço do serviço público de saúde e a dignificação dos profissionais são lições que podemos retirar da pandemia

Que interesses defende o Governo Regional quando propõe que a pesca pare a atividade mas não a aquicultura, quando os supermercados estão abastecidos de "pescado de aviário" e o peixe selvagem triplica de preço entre o descarregamento das embarcações e a chegada ao consumidor?

Não há dinheiro para renovar a frota envelhecida, não há para pagar o que é justo aos trabalhadores, mas há de sobre para litigar em Tribunal contra os próprios trabalhadores!?

Saudamos em especial todos os trabalhadores que têm de sair de casa, durante este período de confinamento para cumprirem as suas responsabilidades profissionais, expondo-se ao risco de contágio.

A pretexto da pandemia o PSD e o CDS aprovaram uma norma abusiva que permite o voto por procuração dos deputados ausentes dos plenários. No limite podem estar todos os 23 deputados da oposição na sala e bastam um do PSD e outro do CDS, para garantir a vitória destes nas votações.

Gastar um milhão euros para apoiar a compra de 200 carros novos, para quem tiver 25.000 euros disponíveis faz algum sentido em plena pandemia, não há outras prioridades?

A promessa de proporcionar estacionametno gratuito aos profissionais do SESARAM esfumou-se

A MEO concentrou os operadores do centro de atendimento telefónico do Funchal num só piso em plena pandemia, quando deveria proporcionar maior distanciamento entre colegas de trabalho.

O PSD enganou bem os madeirenses com a questão do ferry, prometeu trazer de volta a ligação marítima de passageiros, lançou concursos internacionais, mas tudo não passou de uma encenação para no fim ficar tudo na mesma: deixar a Madeira refém do monopólio do grupo que controla o transporte de mercadorias e os portos ( os mais caros da Europa e sem pagar contrapartidas).

O Bloco está solidário com as medidas decididas pelo Governo Regional para conter a pandemia. Esta crise torna clara a importância fundamental do serviço público de saúde.

Estivadores na Caniçal sem equipamento de proteção, sem mascaras nem desinfetante, mas com ameaças na caso de se queixarem.

Passados dez anos há familias afetadas ainda sem ajuda, há guardas provisórias por reparar na ribeira João Gomes e há fatores de risco sobre os quais nada se fez. Entretanto milhões foram esbanjados em obras inúteis, como o cais 8 e a cobertura das muralhas.

É preocupante a instrumentalização da comunicação social pelos interesses económicos, a isenção e a pluralidade da informação ficam em causa, o que enfraquece a Democracia. 

Com este longo rasto de doenças, químicos, dejetos e sofrimento e ainda a pesada pressão que coloca sobre as populações de peixes selvagens, via propagação de parasitas, fugas, e maior pressão sobre os recursos pesqueiros, a sustentabilidade da aquacultura afigura-se como uma ilusão.

O apoio à compra de carros eléctricos para uso particular, num milhão de euros, é uma ajuda à compra de brinquedos caros por meninos ricos, não vai resolver nenhum problema ambiental e muito menos do congestionamento do transito e da ocupação do espaço útil da cidade. Esse valor deve ser antes canalizado para investimento nos transportes públicos colectivos.

O SESARAM tem sido palco de um espetáculo deprimente, de disputa de tachos, oferecido à população pelo novo Governo Regional, que afinal e apesar da entrada do CDS não tem nada de novo.

O Governo propõe-se comprar o que deu antes de mão beijada (a gestão do CINM) e que permitiu ao grupo Pestana arrecadar mais de 50 milhões ao longo dos anos sem ter investido nada que justifique tamanhos lucros. É de um privilégio que se trata.

O governo Regional que repudia a nova taxa da TAP, mas não repudia o quadro legal que dá à TAP total liberdade para criar taxas, subir os preços e abusar dos madeirenses - a liberalização das ligações aéreas.

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