O Bloco manifesta-se contra a interrupção da operação do ferry e por um serviço que esteja disponível todo o ano para passageiros e mercadorias, sem restrições artificiais, em nome do interesse público.

A liberalização foi decidida há 10 anos com a promessa que iria trazer concorrência e fazer baixar os preços. A concorrência nunca chegou e os preços ao invés de descer, estão a subir. Dez anos é tempo suficiente para perceber que a liberalização não serve a Madeira, há que voltar ao regime de serviço público e impor regras às companhias aéreas.

No início de um novo ano letivo, o Bloco de Esquerda veio a público lamentar o facto de, na Madeira, o Governo de Miguel Albuquerque não ter garantido manuais escolares gratuitos a todos os alunos dentro da escolaridade obrigatória e que frequentem a escola pública.

Os transportes públicos são caros na Madeira, há quem gaste um terço do ordenado em passes - isto é pagar para trabalhar. O Governo Regional está preocupado com os lucros dos donos dos operadores privados e não com os utentes e trabalhadores. Os serviços públicos existem para satisfazer os seus utentes e não as expetativas de lucro dos agentes privados.

Basta de testes do PSD, basta de “brincadeiras” com o dinheiro dos contribuintes, de iniciativas que servem só para alimentar os interesses dos lobis e que prejudicam o povo. A Madeira precisa de um governo que governe para o povo e não para os lobis e esse é o compromisso do Bloco de Esquerda.

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