Os sinais vindos do PS não são de mudança, mas sim de continuidade da política do PSD de subserviência aos privados, de proteção ao monopólio que asfixia a economia regional e encarece o custo de vida dos madeirenses. A ministra do Mar deve clarificar porque mudou de opinião sobre o ferry, agora apoia o que antes não lhe interessava.

O transporte de passageiros em porta-contentores não afasta a necessidade do ferry o ano inteiro. O anuncio deste serviço é uma fantochada para o monopólio continuar a defender-se, PSD e PS devem clarificar se estão ao lado do interesse publico ou vão continuar a proteger o monopólio.

O Governo Regional ofende a nossa inteligência ao atribuir mais 20 milhões para um estádio, quando na saúde os edificios estão degradados, os equipamentos avariados e faltam profissionais em todos os níveis. A prática de desporto por todos é importante para termos uma população mais saudável, já o desporto profissional é um negócio de milhões que não justifica os ajudas que recebe do Governo.

Surgem notícias falsas sobre roturas no abastecimento de bens à Madeira, responsabilizando a greve dos estivadores. O maior perigo é haver rotura por capricho dos patrões, que controlam toda a cadeia de abastecimento. O Governo Regional mostra-se agachado e submisso, o PS não se define se vai defender o interesse geral ou vai continuar a alimentar o monopólio.

Luísa Santos foi eleita para a comissão Política nacional do Bloco de Esquerda, é a primeira vez que este órgão do partido conta com um representante da Madeira

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