Bloco, PS e Governo da República garantem financiamento de 50% do Hospital da Madeira
O BE, que sempre afirmou estar a trabalhar numa proposta sobre o Hospital da Madeira, reforçou nas negociações dos últimos dias - e (re)colocou 'em cima da mesa' - a prioridade do Hospital da Madeira. A intervenção do Bloco na negociação foi, na verdade, o factor que permitiu que o Executivo do PS aceitasse aprovar a proposta bloquista (a proposta entregue na Assembleia da República, ontem e que pode ser consultado aqui). Essa proposta, aceite por António Costa, permitirá que o Governo da República preste, atento o princípio da solidariedade nacional, apoio no valor de cinquenta por cento da despesa relativa à obra de construção do Hospital Central da Madeira, na sequência da decisão referente ao concurso público que vier a ser lançado para a construção da referida obra.
Ficou acordado com o Governo da República, e consta da mesma proposta entregue no Parlamento nacional, que será definido em 2017, conjuntamente pelo Governo da República e pelo Governo Regional da Madeira, o modelo de financiamento para a construção do novo Hospital Central da Madeira, tendo em vista a rápida execução da obra.
Negociado foi também, nessas reuniões entre o BE e o Governo, que o imposto sobre bebidas açucaradas - vulgo 'fat-tax' - constituem receita da Região e que será canalizado para o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira.
Outra proposta negociada e aceite pelo Executivo nacional tem a ver com a correcção do valor das verbas para acudir às vítimas dos incêndios do Verão passado.
Como é fácil de perceber, estas importantes conquistas para a Região foram possíveis devido a uma intensa negociação entre o Grupo Parlamentar na Assembleia da Madeira e o Grupo Parlamentar na Assembleia da República, por um lado, e - verdadeiramente decisiva - as negociações diretas com o Governo do PS onde estiveram envolvidos o líder parlamentar na AR, Pedro Filipe Soares, e a Coordenadora Nacional do BE, Catarina Martins.