Roberto Almada e Dina Letra encabeçam lista do Bloco Madeira

O Bloco apresenta-se às eleições da Madeira deste ano criticando o governo regional por não tomar as medidas necessárias para proteger” as populações da crise e por normalizar “a extrema-direita racista, xenófoba e homofóbica”.

Este sábado, em Assembleia Regional de Aderentes, o Bloco de Esquerda da Madeira aprovou os dois primeiros candidatos às eleições legislativas regionais de 2023. A lista será encabeçada por Roberto Almada, a que se segue Dina Letra, coordenadora regional do Bloco de Esquerda – Madeira.

No comunicado da estrutura regional do partido, Roberto Almada é apresentado como um “rosto incontornável do partido na Madeira”, “deputado eleito pelo Bloco de Esquerda em diversas legislaturas, desde 2002, e coordenador do Bloco Madeira entre 2008 e 2018” e “sempre uma voz ativa na defesa dos serviços públicos essenciais, como a saúde e a educação, das pessoas que vivem dos rendimentos do seu trabalho e de denúncia do regime de privilégio instalado na Região”.

O partido vinca que as eleições “acontecem num contexto de grandes dificuldades para as famílias, quer pela carestia de vida provocada pela inflação, sem que o Governo Regional, esteja a tomar as medidas necessárias para proteger os madeirenses e porto-santenses”.

Por outro lado, considera-se “igualmente preocupante a normalização que o PSD Madeira, pela voz de Miguel Albuquerque, faz da extrema-direita racista, xenófoba e homofóbica”. Critica-se este partido por se considerar que “não olhará a quem ou a quê para manter o poder”.

Por isso, pensa-se que “é importante reforçar a esquerda e voltar a ter a voz do Bloco na Assembleia Legislativa Regional” para “reforçar quem faz de facto oposição a este governo de direita; quem luta e defende todas e todos aqueles que vivem do seu salário ou da sua pensão, por uma vida boa e mais justa”.