"Pedro Calado deve um pedido de desculpas ao povo madeirense"
O Coordenador do BE diz que os madeirenses foram acusados pelo vice-presidente de “falta de consciência” na questão das altas problemáticas, quando na verdade tem a ver com “a insuficiência das habitações para acolher os doentes sejam por barreiras arquitetónicas ou deficientes condições de higiene e salubridade, ou por completa ausência de cuidadores que tratem das pessoas no seu domicílio”, acusando o governo regional de “falta de sensibilidade social”.
Quanto aos horários de trabalho, Paulino Ascenção diz ser “ofensivo” nomear a legislação laborar como “um problema e um entrave à economia”, salientando que, “depois de anos de austeridade, da troika e dos ataques feitos aos rendimentos e aos direitos dos trabalhadores, o vice-presidente vem dizer que isso ainda não é suficiente, que é preciso cortar mais direitos, eventualmente mais rendimentos, para satisfazer a ganância dos patrões”.
O pedido de desculpa exigido pelo BE diz ainda respeito à “trapalhada do subsídio de mobilidade, com o vice-presidente a transmitir no JM as suas ideias que segrega os madeirenses entre os de primeira e de segunda classe”, onde os mais pobres são remetidos para os horários de madrugada ou pela noite dentro, para terem acesso ao subsídio de mobilidade. “Depois desmentiu-se a ele mesmo e ontem foi desautorizado por Miguel Albuquerque”, entendendo que este governo mais parece “um sindicato que só reclama e faz reivindicações e não quer assumir as suas responsabilidades governativas."
Artigo de Dnoticias.pt