"Patos bravos comem património edificado"

A única realidade existente é de uma política que "rebaixa o desenvolvimento cultural das pessoas" e que oferece de "graça cantores pimba particularmente em épocas eleitorais à custa do erário público",

Na RAM, segundo o BE, grande parte das verbas são gastas em festas que não são actividades culturais, mas sim incentivos à actividade turística.

Uma questão que deverá ser alterada e que, segundo o BE, deverá começar pelo Teatro Municipal do Funchal.

O facto de metade das receitas ir para a CMF e de terem de pagar um mínimo de 600 euros é, para os 'bloquistas', uma política que não interessa aos pequenos grupos de teatro porque não fomenta o desenvolvimento cultural e acentua ainda mais a falta de salas de espectáculos.

"A população da RAM não é inculta, é exigente, mas não encontra ao seu alcance o que é necessário para o desenvolvimento do seu espírito cultural", lamentou.

A única realidade existente é de uma política que "rebaixa o desenvolvimento cultural das pessoas" e que oferece de "graça cantores pimba particularmente em épocas eleitorais à custa do erário público", criticou.

Quer o património edificado público quer histórico, segundo Paulo Martins, está ao abandono, como é o caso da Escola de Hotelaria, encerrada há oito anos e que o Governo Regional sabe, mas mantém a situação, "quem sabe à espera de entregar um espaço público a privados". Para o porta-voz, esta situação mais não é do que a "política do betão encabeçada pelos patos bravos a comer tudo o que é património histórico edificado". 

Diz ainda que a RAM está a ser "adulterada pela cultura pimba que os maiores partidos procuram vender".