O Porto Santo é um festim de promessas falhadas do PSD

O Penedo do Sono é um exemplo das múltiplas promessas falhadas para o desenvolvimento do Porto Santo ao longo dos anos pelo PSD.

O Penedo do Sono é um exemplo das múltiplas promessas falhadas para o desenvolvimento do Porto Santo ao longo dos anos pelo PSD". É com este discurso que o líder do BE na Região se 'atira' à governação social-democrata. Um investimento de "2,3 milhões em 2003 que se encontra abandonado há vários anos, entretanto foi concessionado ao grupo Pestana em 2016 e continua ao abandono", observa, questionando de seguida: "Como é possível haver a concessão e nada acontecer? Não foram previstas obrigações para o concessionário ou o Governo Regional faz vista grossa?".

Mesmo ao lado encontra-se o investimento da Empresa de Eletricidade da Madeira, com base nas algas serviria para produzir energia, mas não passa de um equipamento serve apenas para a "cosmética" ou para a "industria alimentar". Dois investimentos públicos cujos "milhões foram esbanjados" por se tratarem de "resultados finais muito duvidosos, no mínimo".

Foi anunciado que até para as arábias o Porto Santo iria exportar energia.

Outra marca da realidade do Porto Santo, "é a subserviência" do Executivo insular a interesses privados. "Há dois grupos (Pestana e Sousa) que dominam a economia da ilha e nada acontece que não sirva os seus interesses. Isto não é uma perversidade destes empresários em concreto, é a perversidade do sistema. Qualquer empresa tem incentivos para procurar o máximo de proveitos das situações que encontram e, neste caso, as situações de privilégio que foram criadas pelo Governo Regional que as empresas em causa aproveitam à exaustão.

Ora este "rol de promessas falhadas", revela a "ausência de estratégia para o Porto Santo e para toda a Madeira, as decisões são tomadas em função dos lucros privados que vão gerar e não em função do interesse geral. É preciso ouvir as pessoas de cá e definir uma visão e uma estratégia par ao futuro. O PSD criou esta realidade de subordinação da política aos interesses privados, mas tanto o PS como o CDS não dão garantias de romper com os lóbis. O voto no Bloco de Esquerda é a opção certa para defesa do interesse público, para termos a "Madeira para todos".