A conversa do medo, de PSD e CDS, é mentirosa
No Estreito de Câmara de Lobos, onde o Bloco de Esquerda esteve esta manhã em ação de campanha, Paulino Ascenção criticou o discurso do medo em relação à esquerda, sinal da ansiedade pela provável perda do poder pelo PSD.
Desde criança que me lembro do “conversa do medo” em relação à esquerda, por parte do PSD e do CDS, eram acusações que pessoas de esquerda comiam criancinhas ou que se chegassem ao poder iam cortar as reformas aos velhinhos. Uma conversa mentirosa do PSD e do CDS que mais uma vez em período eleitoral usam para meter medo.
Na verdade quem cortou as pensões aos velhinhos foram o PSD e o CDS durante o Governo de Passos Coelho e Paulo Portas. E se não comeram criancinhas, deixaram muitas à fome, pelos cortes nos salários e no abano de família, cortes nos subsídios de desemprego, muitas famílias ficaram sem casa, porque deixaram de poder pagar ao banco. Na Madeira, por causa da bancarrota de Jardim, muitos pequenos negócios foram à falência, perdemos o subsídio de insularidade e aumentaram os impostos. Muitos tiveram de emigrar e continuam a fazê-lo no presente, porque o “desenvolvimento” do PSD afinal não dá futuro, ou dá só para alguns.
Quando Albuquerque diz que uma geringonça na Madeira iria roubar o futuro às novas gerações, ora a verdade é que o futuro já foi roubado e grande parte dos jovens madeirenses tem de emigrar, porque aqui não encontra oportunidades. Foi o PSD quem nos roubou o futuro e será uma maioria da esquerda, com forte participação do Bloco, que pode devolver a esperança no futuro.
O PSD, a continuar no poder, com ou sem bengala do CDS, continuará a comprometer o futuro da maioria dos madeirenses para benefício de um punhado de famílias (Sousa, Pestana, Ramos, Farinha, Henriques...) que controlam quase tudo na Madeira. Estes e os seus "afilhados" têm o futuro garantido, a maioria dos madeirenses continua a ter de emigrar para ter futuro decente. O voto no Bloco de Esquerda é um voto para resgatar a esperança num futuro para todos - a Madeira para todos e não só para alguns."