Bloco encerra Jornadas Sociais com a presença de Francisco Louçã
A falta de transparência nas contas é um problema da Madeira e do Orçamento de Estado.É uma garantia do líder na nacional do BE, Francisco Louçã.
No encerramento das Jornadas Sociais do partido na Região, o dirigente exemplificou essa falta de transparência com o que se passa com as incompatibilidades dos deputados regionais, com o capital que escapa aos impostos na Zona Franca da Madeira e, ao nível nacional, com os negócios das privatizações.
Louçã insurgiu-se ainda contra os negócios dos bancos e dos escândalos do BCP e do Banco de Portugal.
As últimas palavras do dirigente do partido foram para o Orçamento de Estado. Um documento mau, desde logo porque "parte da ideia que o desemprego é inevitável".
Por tudo isto, o BE vai se empenhar em um grande combate pela transparência, pela prioridade ao interesse público e para dar um "safanão" na República.
Paulo Martins, dirigente regional, falou das conclusões das Jornadas: "Constatamos que a situação social na Região é muito preocupante, pois estão em crescimento todas as chagas sociais que colocam em perigo o futuro da Região".
O dirigente falou ainda da falta de infraestruturas com repercussões sociais, umas da responsabilidade da Região, outras do Estado central.
Depois de várias iniciativas no Parlamento madeirense, o BE vai avançar com uma outra. Para janeiro vai ser requerido um debate com o Governo, sobre 'O estado social na RAM'. "Basta de desculpas", sentencia Paulo Martins. (Fonte: dnoticias)