O Grupo Municipal do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal do Funchal acusa o orçamento para 2023 de não passar de um plano de intenções que não corrige as desigualdades e assimetrias existentes na nossa cidade e que não dá resposta aos funchalenses

Setenta meses de crescimento, segundo as estatísticas do GR, a taxa de desemprego mais baixa desde 2012, mas tanto estabelecimento por reabrir e dois mil candidatos para 20 vagas (na CMF), 200 dos quais licenciados, quando se exige o 12º ano. A realidade desmente as estatísticas e o discurso do Governo Regional. As pequenas empresas são quem cria a esmagadora maioria do emprego, no setor privado, mas as grandes é que têm toda a atenção e tratamento de favor e são quem manda no Governo.

Em que mundo vive Calado!? Diz que há falta de mão de obra e num concurso para 20 vagas apresentam-se mais de dois mil candidatos, cresce o número de beneficiários do RSI. Vive na fantasia ou toma-nos por parvos?

O museu do romantismo não atrai mais turistas, não resolve os problemas fundamentais que afetam o turismo - aeroporto e ligações aéreas - nã contribiu para diversificar a economia. É um capricho de Albuquerque, não precisamos de romantismo, precisamos sim de realismo.

O Bloco de Esquerda foi a festa da lapa, no Paul do Mar, defender o fim das licenças para os pescadores amadores. Paulino Ascenção lamenta e diz que "são os grandes infratores com quem o Governo deve preocupar-se".

A extração de inertes nos Socorridos é um escândalo que mostra quem manda na Madeira. As eleições são a oportunidade para romper com a subserviência do Governo a certos interesses privados, mas a mudança não se fará com quem está coligado esses mesmos interesses.

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