A Mulher do leme

A Dina é uma Mulher humilde, trabalhadora e empenhada que leva muito a sério as tarefas que ‘toma em ombros’

Pela primeira vez, na Madeira, uma Mulher é eleita líder de um partido. Com efeito, a IXª Convenção Regional do BE Madeira, ocorrida neste fim-de-semana, indicou Dina Letra como Coordenadora Regional do partido, indicação essa que apenas necessita ser ratificada pela nova Comissão Política Regional dos bloquistas madeirenses. Conheço a Dina desde antes da fundação do BE na Madeira, estando ela entre os primeiros militantes bloquistas na Região. Em 2018 foi a segunda candidata na lista que apresentei à VIIª Convenção Regional, tendo sido eleita, nessa data, membro da Comissão Regional pela primeira vez. Tem sido candidata, nas listas do BE, em eleições autárquicas, regionais e nacionais desde 2004 e nas listas da coligação aos órgãos de poder autárquico do Funchal em 2013 e 2017. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade da Madeira, mãe de dois filhos, a Dina é uma Mulher humilde, trabalhadora e empenhada que leva muito a sério as tarefas que ‘toma em ombros’. Apesar de alguma visibilidade que o cargo de Vereadora na Câmara do Funchal lhe proporciona, a Dina sempre foi mais de trabalho e menos de fotos e holofotes. Ela sabe bem que dirigir um partido, independentemente da sua dimensão, é bem mais do que dizer umas coisas para a TV ou para os jornais. Inicia agora uma caminhada dura, difícil e extremamente exigente. O desafio é o de (re)começar de novo, tentando fazer renascer das cinzas um projeto político, outrora pujante, mas que agora agoniza. Certamente que ninguém estará à espera que, ao leme da nova equipa dirigente, agora eleita, faça milagres. Mas há uma nova e ténue esperança que renasce na expetativa de que a determinação que a Dina coloca em tudo o que faz possa fazer alguma diferença. Quem conhece a nova Coordenadora sabe que prefere construir pontes e convergências onde outros teimam em erguer muros. Mas que ninguém se engane ao achar que a Dina não saberá manter a identidade própria do projeto que, a partir de agora, dirige. Da minha parte, na qualidade de militante de base sem qualquer responsabilidade de direção, não deixarei de dar o meu modesto contributo sempre que me for possível e se achar que ele é importante. Cá estou, onde sempre estive. Muita força, Dina, e boas Lutas!