A Amazónia é a 8000 quilómetros daqui

Foi com esta frase, numa manifestação pela Amazónia no Funchal, que me apercebi de que a consciencialização da população por aquilo que estamos a enfrentar ainda não se fez notar.

Estamos aos poucos a matar o nosso planeta e ainda não nos apercebemos das consequências dos nossos atos, sejam eles a consumir em excesso carne ou a deitar para o mar os plásticos e todo o tipo de lixo ou com a libertação de dióxido de carbono.
Há quem venha dizer que o que se passa com os outros não nos atinge, mas este é o principal erro de qualquer cidadão, em achar que os problemas dos outros não nos afetarão, nem de forma direta nem de forma indireta, e que pouco nos diz respeito, porque são problemas da vizinhança e não nossos.
Mas a verdade é que são estes acontecimentos trágicos, como, por exemplo, os incêndios na Amazónia, que afetarão o nosso amanhã, o nosso futuro. Estejam eles a 8 ou a 8000 quilómetros. Pelo menos eu, e acredito que a população mundial, pretendemos acordar amanhã e respirar ar puro.
E nem somos só nós os afetados. Existem lares a serem destruídos. Existem animais a morrerem. Uma biodiversidade a ser afetada.
A Amazónia é um dos grandes biomas, conjunto de ecossistemas terrestres, do Brasil. Representa mais de metade das florestas tropicais remanescentes no planeta e compreende a maior biodiversidade numa floresta tropical no mundo. Produz 20% do oxigénio que respiramos. 
Devemos lutar pelo que nos faz bem, por um futuro com qualidade de vida. As lutas fazem-se pelo que é melhor. Fazem-se para combater o que está mal. Não temos um Planeta B.