Vendilhões e vigarices, há com fartura no PSD

Albuquerque imita Maduro: perante o desastre da sua governação atira as culpas para a oposição e para o inimigo externo.

No calor do chão da Lagoa, regado com alto teor etílico surgiram acusações estapafúrdias contra a esquerda regional. Na ausência de visão estratégica para o futuro da Madeira e de competência para gerir o presente, de quem governa, sobra arrogância e imbecilidade nas acusações lançadas. Albuquerque imita Maduro, perante o desastre da sua governação atira as culpas para a oposição e para o inimigo externo.

Vendilhão é o PSD que enterrou a Autonomia no buraco da dívida, levou a Madeira à bancarrota e condenou muitos madeirenses à pobreza e à emigração, a perderem rendimentos, quando não o emprego, a perderem perspetivas de futuro na sua terra.

Vigarice gigantesca foi a dívida oculta que envergonhou os madeirenses e serviu para enriquecer meia dúzia de empresários privilegiados, cujo negócios sempre evoluíram à sombra do Orçamento Regional

Vigarice foi o PAEF cozinhado pelo vendilhão Miguel Albuquerque e o seu amigo Passos Coelho para afastar Jardim do poder, mas que castigou severamente os madeirenses com a perda do subsídio de insularidade, a subida do IVA e do IRS, o desemprego em muitas famílias e o encerramento de muitos pequenos negócios. Um plano que serviu acima de tudo a ambição pessoal de poder do atual presidente do Governo Regional.

Vigarice é o subsídio de mobilidade inventado por Albuquerque que serve para dar milhões à TAP e aos agentes de viagens e torna a vida dos madeirenses, dos estudantes em particular, que precisam viajar um fadário.

Vigarice foi a concessão dos portos, sem contrapartidas financeiras para a Região, ou a concessão das inspeções automóveis à revelia do concurso público.

Vigarice foram as muitas obras inúteis feitas à pressa para preencher a agenda de inaugurações em vésperas de eleições, que não trouxeram desenvolvimento, mas apenas dívida, desemprego e emigração. Vigarice foi não construir o hospital enquanto se desbaratavam milhões.

Vigarice continua a ser esta tática caduca de acusar Lisboa pelos males da Madeira, o que não passa de uma aldrabice para tentar esconder a incompetência própria, a subserviência aos grupos económicos e a falta de uma visão de futuro. Uma artimanha que é recorrente encontrar em governantes autoritários e imbecis e cujo objetivo não vai além da manter o poder pelo poder, sem qualquer compromisso com o interesse geral, como por exemplo Maduro na Venezuela, Kim na Coreia do Norte ou Erdogan na Turquia.