Recuperar autonomia "enterrada" por Jardim e Albuquerque

Temos de recuperar a Autonomia que foi enterrada por  Jardim e Albuquerque, com  abancarrota e o PAEF. A retórica da defesa da Autonomia usada pelo PSD serve táo só para desviar a atenções do favorecimento descarado aos grandes grupos económicos. O PSD não defende a autonomia, defende os lobis.

É preciso recuperar a autonomia perdida, o PSD enche sempre a boca como sendo o campeão da autonomia, mas foi o PSD quem a enterrou primeiro com Jardim, com a dívida oculta e a bancarrota da Madeira e depois com Albuquerque, que cozinhou com o amigo Passos Coelho os termos do PAEF - programa de ajustamento económico e financeiro" com o intuito de forçar a saída de Jardim do poder.
Miguel Albuquerque, castigou os madeirenses em articulação com Passos Coelho para afastar Jardim do poder, tendo conseguido alcançar a liderança nas eleições regionais de 2015.
Portanto, quando vem o PSD com esse discurso de ser o campeão da autonomia é completamente falso, é só um espantalho, uma cortina de fumo para desviar as atenções do favorecimento descarado, escandaloso aos grupos económicos – as grandes conquistas da Autonomia são as fortunas dos grupos regionais.

Há também um discurso do medo contra a esquerda, mas já não cola, porque as pessoas lembram-se quem foi que cortou as reformas, as pensões, o abono de família. Foi o PSD e o CDS na sequência da 'troika' e do PAEF. Na Madeira foi o PSD quem acabou com o subsídio de insularidade, quem aumentou o IRS, levou muitos negócios a falência e muitas famílias a perder o emprego, a casa e a emigrarem.
Esta autonomia do PSD, tem servido tão só para manter os privilégios da casta dominante herdeira dos privilegiados da ditadura de Salazar.
Precisamos de uma autonomia nova que dê condições de vida a ao povo, dê perspetivas de futuro e distribua a riqueza por todos e não que encaminhe a riqueza sempre para as mãos dos mesmos.
Os grandes grupos empresariais que existem a região não atingiram esse estatuto por mérito, pela sua visão ou pela capacidade em arriscar, mas sim porque vivem à sombra do Orçamento regional, de negócios de favor, de privilégios, de negócios protegidos de qualquer concorrência.
Na Madeira o poder sai das instâncias democraticamente eleitas para esses grupos privados, a través das concessões, o que permite que a mesma elite controle o poder económico e o político – o dinheiro permite comprar muita coisa, nomeadamente as campanhas eleitorais dos grandes partidos.
O grande desafio destas eleições é romper com esta prática do PSD e implementar uma nova política a favor de todos, que crie oportunidades para todos para que os jovens não tenham de emigrar. Isso necessariamente obriga a atacar as situações de privilégio inaceitáveis como são as concessões de infraestruturas publicas, monopólios de favor.