Paulino Ascenção representou o Coordenador Bloquista Madeirense na V Convenção do BE Açores

Foi nesta convenção que Zuraida Soares e Paulo Mendes assumiram a nova coordenação paritária do Bloco de Esquerda Açores. A decisão foi tomada este fim de semana, pela Comissão Coordenadora Regional do Bloco de Esquerda, que reuniu pela primeira vez, depois de ser eleita ontem na V Convenção Regional do partido.

Na sua intervenção, em Ponta Delgada, o bloquista madeirense falou da necessidade de garantir a mobilidade dos portugueses de ambas as regiões autónomas entre os territórios insulares e o continente. O também deputado à Assembleia da República recusa a ideia de que estas ligações, por via marítima, sejam pouco viáveis, dando o exemplo das Canárias que têm ligações marítimas regulares ao território continental espanhol. O bloquista madeirense falou também da liberalização da linha aérea entre o continente e ambas as regiões autónomas para considerar que a liberalização efetuada não protegeu os portugueses destes arquipélagos.

Por fim, Paulino Ascenção deixou palavras de incentivo aos bloquistas açorianos que vão a eleições regionais a 16 de Outubro deste ano.

Foi nesta convenção que Zuraida Soares e Paulo Mendes assumiram a nova coordenação paritária do Bloco de Esquerda Açores. A decisão foi tomada este fim de semana, pela Comissão Coordenadora Regional do Bloco de Esquerda, que reuniu pela primeira vez, depois de ser eleita ontem na V Convenção Regional do partido.

“Este modelo de coordenação partilhada continua a ser adequado à realidade regional dos Açores”, disse Paulo Mendes, em conferência de imprensa.

Zuraida Soares apontou o aumento de votos e de deputados como o grande objetivo para as próximas regionais, para que o BE tenha “força para negociar com o PS as suas propostas e ideias”.

“Nós queremos mais força, mais gente, mais representatividade, nós queremos ter força para negociar com o PS as nossas propostas políticas e o nosso projeto para o s Açores”, disse Zuraida Soares, acrescentando que “o BE não concorre para acabar com a maioria absouta, mas é preciso acabar com ela para dar a volta a isto, para obrigar o poder a negociar, a dialogar e a respeitar a democracia, e a ter a humildade de admitir que o BE tem boas propostas”.