"O Bloco na Madeira continuará a lutar na rua e a levar essa luta aos parlamentos".

A X Convenção do Bloco de Esquerda aprovou a moção de orientação política “A força da esperança. O Bloco à conquista da maioria” e elegeu a nova mesa nacional, composta por 64 pessoas da moção A, 7 da B e 9 da R. Catarina Martins foi eleita coordenadora do Bloco de Esquerda.

"O Bloco na Madeira continuará a lutar na rua e a levar essa luta aos parlamentos".

O Coordenador Regional do BE interveio, sábado dia 25 de junho, na Xª Convenção Nacional do Bloco de Esquerda que decorreu até Domingo. Roberto Almada fez uma descrição das Lutas que o BE travou desde a última Convenção Nacional. Os delegados e as delegadas presentes nesta Convenção ouviram o Coordenador Regional bloquista madeirense afirmar que "o exemplo do BE Madeira, que há dois anos não tinha representação parlamentar e que, agora, tem um grupo parlamentar na Madeira e um Deputado na Assembleia da República, é um exemplo de Luta daqueles que não desistem, independentemente das vitórias e das derrotas". Por outro lado, Roberto Almada criticou a "Primavera miguelista do jardinismo" que mantém o essencial das políticas austeras e anti-sociais do anterior governo regional e da República. Clique aqui, para ouvir a intervenção.

Foi nesta X Convenção do Bloco de Esquerda, que foi aprovada a moção de orientação política para os próximos dois anos, “A força da esperança. O Bloco à conquista da maioria” e que elegeu a nova mesa nacional, composta por 64 pessoas da moção A, 7 da B e 9 da R. Catarina Martins foi eleita coordenadora do Bloco de Esquerda.

Terminou a X Convenção do Bloco de Esquerda com a aprovação da moção de orientação política e a eleição da Mesa Nacional e da Comissão de Direitos.

O debate das moções de orientação política foi encerrado, por Américo Campos, em nome da moção B, Carlos Carujo pela moção R e Jorge Costa pela moção A. Veja as intervenções nos vídeos abaixo.

Na votação das moções de orientação, a moção A, “A força da esperança. O Bloco à conquista da maioria”, foi aprovada com 444 votos. A moção R, “Crescer pela raiz. A radicalidade de reinventar a política”, obteve 58 votos e a moção B “Mais Bloco” 32 votos, tendo havido uma abstenção.

Na votação para a Mesa Nacional participaram 594 pessoas, tendo havido zero nulos e 6 brancos. A lista A teve 470 votos, a R 67 e a B 53, tendo sido eleitas 64 pessoas da moção A, 9 da moção R e 7 da B. 

Para a Comissão de Direitos existiram 594 votos, zero nulos, 4 brancos, tendo a lista A obtido 447 votos, a lista R 72 e a lista B 69. A Comissão de Direitos ficou composta por cinco pessoas eleitas pela moção A, uma da B e uma da R. 

 Por estas votações, Catarina Martins, que encabeçava a lista da moção A, foi eleita nova coordenadora da comissão política do Bloco de Esquerda. A moção A aprovada nesta Convenção explicitava, no ponto 4.7, que a comissão política “é coordenada pelo/a dirigente que encabeça a lista mais votada à Mesa Nacional”.