Bloco propõe acréscimo ao Salário Mínimo de 5%

O Bloco de Esquerda entende que os custos de insularidade não se combatem com migalhas, mas com medidas que contribuam para atenuar as situações de pobreza em muitos trabalhadores madeirenses, e as suas famílias, estão mergulhados.

O Secretariado da Comissão Coordenadora Regional do Bloco de Esquerda, reunido no Funchal no dia de ontem, aprovou a Proposta de Diploma a ser enviada à Assembleia Legislativa onde defende que o Salário Mínimo a vigorar na região seja de 447,30€ - o que corresponde a um acréscimo de 5% sobre o valor do SMN - no sentido de atenuar os efeitos da insularidade, que afecta particularmente os trabalhadores que auferem menores remunerações.

O referido diploma, entregue já hoje na Assembleia Legislativa da Madeira, decorre do facto de a realidade social na Região ser extremamente preocupante porquanto a crise, aliada aos custos quase incomportáveis da insularidade, fazem com que a vida dos trabalhadores madeirenses e das suas famílias seja de grande sacrifício.

A grave realidade social da Região faz com que o acréscimo de 2% aprovado ontem pelo Conselho de Governo seja apenas uma esmola que não vai fazer atenuar os aumentos ininterruptos dos custos da insularidade, e não servirá, sequer, para que o poder de compra na região registe um incremento, ainda que ténue.

O Bloco de Esquerda entende que os custos de insularidade não se combatem com migalhas, mas com medidas que contribuam para atenuar as situações de pobreza em muitos trabalhadores madeirenses, e as suas famílias, estão mergulhados.