Bloco de Esquerda apresenta lista de candidatos à Assembleia da República

O Bloco de Esquerda Madeira apresentou esta tarde a lista de candidatas e candidatos às eleições legislativas nacionais do próximo dia 30 de Janeiro.

“Destacamos que esta é uma lista totalmente paritária, que recebeu a confiança da maioria dos aderentes do Bloco Madeira bem como da estrutura nacional do partido, e que terá como cabeça de lista uma mulher, a Luísa Santos, que será acompanhada pelo Miguel Silva, a Neli Azevedo, o Paulo Sousa, a Carina Quintal e o Rui Ferrão como efectivos.

Esta é uma equipa de candidatas e candidatos empenhada na defesa dos interesses e dos direitos dos madeirenses e porto-santenses e assumir-se-á como uma voz da esquerda da Madeira na Assembleia da República.

O Bloco de Esquerda apresenta-se a estas eleições confiante na força do seu programa, na clareza dos compromissos que assumiu e assume todos os dias com a nossa população, com todas e todos os madeirenses e porto-santenses, por uma sociedade mais justa, mais livre, mais inclusiva e preparada para as alterações climáticas que acontecem já hoje”, referiu Dina Letra.

Acrescentou ainda que “no Bloco de Esquerda não desistimos da luta nem das soluções que melhorem o acesso à saúde, os salários, as pensões, as condições de vida de todas as pessoas, mesmo daquelas que não votam em nós.

Os madeirenses e porto-santenses sabem que podem contar com a nossa determinação e com o nosso compromisso; nós contamos com o seu voto para que esse desígnio se cumpra.”, concluiu a coordenadora regional.

Na sua intervenção, Luísa Santos, cabeça de lista pelo Bloco de Esquerda pelo círculo eleitoral da Madeira, destacou a importância destas eleições, sendo que o “objetivo desta campanha é também voltar a eleger um deputado do BE pela Madeira e Porto Santo”.

Referiu ainda que “o Bloco sempre votou pelos interesses da Região e vai continuar a fazê-lo nas áreas fundamentais tais como na defesa da regulamentação do subsídio de mobilidade já aprovado na Assembleia da República, e que prevê que os insulares paguem apenas a tarifa de residente (86€) ou de estudante (65€); a ligação marítima “ferry” de cariz público e permanente; o financiamento de 50% do novo hospital; a revisão da Lei das Finanças Regionais que faz com que, por exemplo, a Madeira receba menos 15% do Orçamento de Estado para o próximo ano, e que foi aprovada no tempo de Passos Coelho e de Paulo Portas e que o PS nunca quis rever.”

Lutamos contra o Empobrecimento quando defendemos o aumento do rendimento não só do salário mínimo, mas também do salário médio e das reformas, que pararam no tempo, e obviamente o fim da precariedade. Somos um dos países da Europa com os salários mais baixos, mas com as despesas da casa mais caras! Isto obviamente não pode continuar.” afirmou Luísa Santos.

“Lutamos também contra o empobrecimento quando defendemos os serviços públicos essenciais como a Saúde e a Educação.

No serviço público de Saúde, que, nesta pandemia, revelou ser essencial .para o país, defendemos uma boa rede de centros de saúde com equipas de profissionais a trabalhar na prevenção da doença ou acompanhamento de proximidade.

Na Educação, é fundamental garantir uma Escola e Universidade inclusiva, moderna, democrática e gratuita.

Nas crises as fragilidades ficam a nu. E afinal as propostas que defendemos são importantes para responder aos problemas estruturais que ficaram mais expostos com a pandemia”, destacou a cabeça de lista.

 

Funchal, 11 de Dezembro de 2021

Bloco de Esquerda Madeira