Bloco de Esquerda acusa o Governo Regional de prometer e depois enviar a fatura para “Costa, Catarina e Jerónimo”

“O orçamento do estado assegura 70% do financiamento necessário às ações de reconstrução pós incêndios, sendo natural que os restantes 30%, uma parte minoritária, seja assegurada pelo Governo Regional”, afirmou Roberto Almada.

O líder regional do Bloco de Esquerda, acusou hoje, em pleno debate sobre o orçamento retificativo, de o Governo Regional andar a prometer “mundos e fundos”, para depois enviar a fatura para “o Costa, a Catarina e o Jerónimo”, os líderes nacionais do PS, BE e PCP (Governo e respetivos partidos que o suportam), para pagar.

O parlamentar Bloquista, concorda que a região deve ser reivindicativa, algo que não se coaduna com uma postura de “agachamento perante Lisboa”, mas o Governo Regional e os seus responsáveis, não podem estar constantemente a fazer promessas aos Madeirenses, enviando a fatura para a República”. Já é tempo de o Governo Regional começar a governar e ser responsável por aquilo que afirma.

“O orçamento do estado assegura 70% do financiamento necessário às ações de reconstrução pós incêndios, sendo natural que os restantes 30%, uma parte minoritária, seja assegurada pelo Governo Regional”, afirmou Roberto Almada.

Em relação à educação, o Bloco de Esquerda considera que as dificuldades em que as Escolas Profissionais se encontram, não são alheias ao facto das ondas de privatizações/concessões do Governo Regional, dando o exemplo da entrega da gestão da Escola de Hotelaria e Turismo, concessionada por 15 anos a privados e que se encontra com dificuldades de tesouraria.

“A criação de linhas de credito bonificado para a educação, formação profissional e para a agricultura, são medidas que são bem-vindas, sendo certo que as escolas profissionais estão numa situação muito difícil, ainda que as mesmas pecam por tardias”. Roberto Almada

Esta pretensão de conceder estes apoios sem obrigar à formalização de contratos programa, é para Roberto Almada perigoso, a mesma pode levar à tentação do Governo Regional de favorecer os “amigalhaços”, que como é do senso comum existem nestas áreas.

BE acusa o Governo Regional de prometer e depois enviar a fatura para “Costa, Catarina e Jerónimo”