Banir as embalagens descartáveis - a Madeira pioneira

Tudo o que deitamos fora, na rua ou nas ribeiras, acaba no mar e boa parte é devolvida à praia. A Madeira deve ser pioneira em boas praticas ambientais, ao banir as embalagens descartáveis, ganhamos ao criar menos lixo, tornamo-nos mais atrativos para quem nos visita e protegemos a produção local da concorrência do exterior.

O Bloco de Esquerda foi a praia formosa está manhã, com um grupo de ativistas recolher lixo da praia, uma ação simbólica de sensibilização.

Gandhi disse que tudo o que fizermos pode ter pouco efeito, mas é muito importante que o façamos. 

Tudo o que deitamos fora na rua ou nas ribeiras vem bater ao mar e uma parte o mar devolve à praia. A outra parte permanece no mar envenena os peixes. 

São necessárias ações de consciencialização e ação coletiva. É ao Governo que compete tomar decisões em nome do interesse coletivo. Suprimir os plásticos de uso único é essencial e a Madeira deveria tornar-se pioneira, um laboratório de boas ambientais, o que seria por si só mais um atrativo para turistas nos visitarem.

Regressar ao modelo de embalagens retornaveis, que foi abandonado não há muito tempo, além dos benefícios imediatos para o ambiente em termos de redução da produção de lixo, permitiria também proteger a produção industrial local (a indústria de bebidas e alimentar) da concorrência externa e criar mais emprego.

A proibição do plástico descartável na região seria uma medida pioneira e colocaria a Madeira em destaque no plano internacional por boas razões.